quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Equilíbrio
Se mantém alegre e animado.
Cheio de entusiasmo canta ao meu lado.
Anuncia as boas-novas todo empolgado!
As boas-novas tomam contam do meu dia.
Elas me enchem de paz e alegria
E conduzem a minha vida em plena harmonia.
Ah, o meu amado logo vem!
E essa é a maior expectativa que eu poderia ter.
Essa é a nova e viva certeza, que me fez renascer.
Renascer, viver e conhecer a verdadeira fonte de vida.
Essa é a minha dica
Para todos aqueles anseiam viver a vida.
Viver com verdade, viver com simplicidade.
Viver o amor, viver com o Criador.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Voz do interior.
Às vezes o silêncio grita alto, e nos assustamos ao ouvi-lo, pois o barulho escondido e retido no interior, é o que causa mais estrago quando sai pra fora. Esse barulho se manifesta de diversas formas, mas todas elas costumam ser destrutivas. Todas elas trazem um alívio momentâneo, mas depois o tamanho do vazio aumenta. Nos angustiamos, nos desesperamos ao perceber que nenhuma das nossas alternativas e opções trazem realmente soluções.
A nossa mente viaja. A nossa mente divaga. A nossa mente tenta nos enganar criando teorias e sofismas a fim de nos justificar. As justificativas vem, e assim continuamos indo além. Tomamos mais um gole, apalpamos mais um corpo, mais um gosto diferente para se sentir; mais um prazer momentâneo para nos divertir. Mas a noite volta a acabar, e aquela sensação gostosa que estávamos sentindo vai embora, e agora a consciência devora o coração com muita acusação. As lágrimas correm pelo rosto e o gosto amargo de todo o pecado vem nos abater de uma vez. Depois de muitas lágrimas, dormir parece uma boa opção, afinal, agora vou poder me esquecer do que foi e do que ainda irá ser.
As histórias se repetem e, assim, muita gente se despede. Se despede de sua família. Se despede de seus valores. Se despede de si mesmas e abraçam de uma vez o capeta, como diz o ditado. E quanto maior o vazio, mais profundos e intensos são estes abraços, e, assim, as despedidas decorrentes deles.
Entre tantas despedidas e encontros que há nesta vida, no final, há sempre uma última despedida. Sim, esta é a despedida desta própria vida! Muitos acreditam que sua existência, sua essência são temporais. Que sua vida se resume ao tempo em que estamos nesta terra, chamada Terra, mas há além. Há muito além das nossas investigações, estudos e suposições. Há muito além das nossas tentativas de explicação; muito além da nossa ciência e razão. Há um universo inescrutável fora e dentro desta Terra. Há o universo físico e cósmico que muitos dedicam suas vidas para desvendá-lo. E há o universo do nosso interior. Este com tantos sentimentos, emoções e razões que parece muitas vezes não ter fim, e que nos dá a impressão de que sabemos, entendemos e conhecemos tudo que existe, enquanto, na verdade, não sabemos de nada, pois quanto mais tentamos ser donos da verdade, mais sem respostas ficamos. Mas há um conhecedor de tudo isso; de todos esses universos. Um autor e Senhor que sacia e preenche todos os vazios do nosso ser. E que é capaz de entender tudo aquilo que sentimos, passamos e que desejamos, pois ele mesmo se fez carne para que pudesse estar perto de nós. E para poder nos libertar dessas tristes despedidas e dos nossos vazios sombrios, que insistem em nos perturbar; e nos encher com a sua liberdade, verdade e alegria. Por isso com muito vigor é que eu falo dEle. Porque eu pude viver as despedidas e os vazios que tantos vivem e viveram, mas eu encontrei, enfim, a resposta que todos procuram. Eu encontrei aquele que preencheu o meu vazio. Eu encontrei o seu rio que me lavou. Eu encontrei Jesus, o único Senhor e Salvador.
domingo, 25 de novembro de 2012
Excede todo entendimento.
Eu sei que você está perto, pois a paz que está em meu peito
Demonstra que você está aqui.
Você surgiu em minha vida, tirando toda ferida.
E tudo que eu julgava ser e saber foi transformado.
E agora, eu sou imensamente grato
Pela liberdade em que eu vivo ao teu lado.
Teu amor me constrangeu,
O Teu amor me preencheu.
Teu amor tirou todo o vazio da minha existência,
E me mostrou a Sua verdadeira e linda e essência.
Pois conheci Aquele que tudo criou.
Aquele que tudo formou.
E pela sua bela formação.
Agora eu vivo em eterna emoção.
Não por esperar algo de alguém;
Mas por ter a certeza que Ele ama,
E assim eu amo a todos também.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
No silêncio.
Não sei bem como me sinto. Não sei bem como estou me sentindo.
Mas eu sei que os olhos do meu Pai não se desviaram de mim.
E mesmo ainda me faltando muita sabedoria,
Eu prossigo feliz e animada pela sua alegria.
Eu não sou nada, isso é fato. Mas sem Aquele que me traz a paz, eu sou menos ainda.
Assim, vou me esquivar dessas esquinas tortuosas para que a minha mente torta
Não me transforme em coisa morta.
Pois eu não quero morrer! Eu quero viver, e viver em abundância,
Como já tenho vivido nessas instâncias.
Mas eu preciso morrer todo dia para aquilo que me faz morrer.
E nascer todo dia, para o que me faz viver,
Porque basta uma pequena mosca para estragar todo o perfume de um vidro.
E como um vidro; aquecido, moldado e transformado, assim eu preciso ser.
Para que eu consiga manter, o gostoso perfume que me faz viver.
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
A Procura.
Sempre procurei alguém pra ser o meu consolo; pra ser o meu conforto.
Alguém que me trouxesse paz e alegria, e que vivesse comigo em plena harmonia.
Sempre procurei alguém que ficasse a vida toda comigo.
Alguém que seria pra sempre o meu melhor amigo.
Procurei muito, procurei em todo mundo, procurei no mundo...
Mas não encontrei esse alguém e acabei me tornando refém de mim mesmo.
Acabei me tornando refém do meu fracasso; refém do meu cansaço.
Refém de toda a minha dor; refém de todo o meu pavor.
Assim eu fiquei preso. Fiquei atado. E por fim... Eu fiquei totalmente despedaçado!
Fiquei despedaçado porque pessoas me enganaram, pessoas me derrubaram.
Porque pessoas me feriram, pessoas zombaram comigo.
Até os amigos mais próximos, não conseguiam mais tirar o amargo que havia dentro de mim.
Em meus pensamentos já não continha mais a sabedoria,
Só continha a tristeza. Só continha o desespero.
Só continha o vazio do mundo inteiro.
Só continham cinzas negras dentro de um cinzeiro.
Tentei fugir de tudo isso, porque pra mim,
A vida era assim mesmo.
E como todos me diziam que eu tinha que ser forte
Tracei, então, o meu norte com falsos sorrisos, pra ver se me trazia algum alívio.
Assim resolvi me entregar em uma mesa de bar.
Resolvi tentar apagar a minha tristeza,
Dentro de muitos copos de cerveja.
E se no final tivesse droga, seria a minha maior vitória!
E por esse caminho alucinado eu seguia, e acreditava “piamente”
Que essa fuga, certamente, preencheria todos os espaços vazios da minha vida.
Acreditava que essa fuga me traria paz e alegria, mas, mal eu sabia que essa paz só durava enquanto o efeito da droga estralava..
E que depois o vazio que eu sentia só aumentava..
Fiquei na sarjeta, beirei a morte, porque não queria mais sentir essa dor horrível,
Assim, morrer me parecia ser o único o alívio.
E foi quando eu não tinha mais saída, é que Ele apareceu em minha vida.
Ele apareceu de repente e mudou completamente a minha mente.
Ele tirou todo o peso que eu carregava; Ele me deu uma alegria que eu nunca imaginava.
Ele me deu um novo coração; Ele me deu uma força como a de um leão.
Ele curou todas as minhas feridas; Ele me deu uma nova e maravilhosa vida!
E é por isso que agora eu posso dizer...
Que Ele pode, e Ele quer fazer o mesmo por você!
Basta você aceitá-lo! Basta você permitir ser guiado!
Basta você permitir que Ele enxugue o seu pranto,
Que Ele te dará um lindo e novo canto.
Te dará um canto de liberdade;
Te dará um canto de verdade.
Te dará também um canto de alegria;
Te dará um canto cheio de vida...
E, assim, felizes e contentes
Vocês cantarão juntos eternamente!
E não se preocupe agora, com o que você foi
Ou com o que você é...
Ele te ama do mesmo jeito e Ele te quer!
E o nome Dele traz consigo toda luz,
Pois o seu nome é Jesus!
terça-feira, 3 de julho de 2012
Declaração de Amor.
Pois é o Senhor o meu refúgio e a minha fortaleza.
É o Senhor que me enche de paz e alegria.
É o Senhor que me faz sorrir, não importa o dia.
O seu Espírito pousou no meu coração
E me trouxe a mais linda emoção.
A emoção de viver em abundância,
A emoção de viver com liberdade..
A emoção de viver a sua doce verdade.
Por isso, meu Senhor..
Eu quero declarar a ti todo o meu amor.
Declarar a sua beleza e fidelidade.
Declarar que eu adoro a sua felicidade!
Declarar que eu quero te abraçar daqui até a eternidade.
sábado, 9 de junho de 2012
Nova Vida.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A valsa.
terça-feira, 24 de abril de 2012
O moço de preto.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Thais.
sábado, 14 de abril de 2012
O velho.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Cantarei.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Apagão!
quinta-feira, 29 de março de 2012
Um brinde à amizade!
Disse que faria
Uma bela poesia
Para aquele moço
Que me trouxe muita alegria.
Disse que escreveria
Palavras coloridas
Palavras bonitas
E bem sabidas,
Sobre aquele que ajuda a curar
As minhas feridas.
Disse que declararia
A minha gratidão por ele
E o meu amor também
E ao meu coração convém
Levar a sua amizade muito além.
Disse que o seu jeito
Me deixou sem jeito,
E que as suas flores
Coloriram o meu jardim
E que, assim,
Desejo-lhe sempre o melhor de mim.
E o melhor, certamente,
Dos mais lindos Serafins.
domingo, 25 de março de 2012
Entardecendo, enlouquecendo.
sexta-feira, 23 de março de 2012
A chegada do Outono.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Agonia.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Pela manhã.
domingo, 18 de março de 2012
Prólogo de aula
quarta-feira, 14 de março de 2012
Observar.
Não me viro de costas.
Me viro de frente agora!
Me viro para ver os rostos...
Os gostos das pessoas.
Não sei por que passei tanto tempo me virando...
Me revirando para não ver essas belas faces.
Confesso que muitas vezes vejo essas caras vazias...
Essas facas frias.
Esses rostos sem nenhuma magia!
Mas creio agora que a maior magia é a do próprio mágico.
É a do palhaço que faz toda platéia sorrir.
A maior magia está em quem observa...
Em quem interpreta e acredita em todos esses rostos...
Em todos esses gostos.
Todos os encostos são afastados através do olhar, através do amar.
Através do mar que eu vejo passar.
O mar passa e as conversas paralelas murmuram em meus ouvidos.
E, de repente, escuto um grito estridente...
Que susto, irmão! Não era um grito em vão.
Era um barulho sabido, mas não era um apito.
Era um flash no céu. Era uma marca de pincel.
Era um sorriso branco latente...
Era apenas uma linda e suave estrela cadente.
sábado, 10 de março de 2012
Roendo o momento.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Abstinência de Existência
O menino agonizava. Agonizava de dor no chão.
No chão estirado, estilhaçado e aos pedaços ele estava; ele se encontrava.
Ele precisava usar “só mais uma vez”– ele dizia, mas mesmo assim ninguém podia dar para ele; pois todos sabiam que se ele usasse mais uma vez seria o seu fim. Ou melhor, seria o seu início de novo. E ele voltaria a usar tudo de novo. Usaria de novo todo o emboloro de sua vida. Sua vida estragada, arruinada estava. Estava infestada de ratos. Os ratos pulavam sobre ele e corroíam suas vestes. As vestes, aos farrapos, estavam sujas, imundas de tanta rua, de tanta penúria escura. A escuridão dominava sua mente, sua mente que estava sedente por uma picada, por uma injetada, formalmente falando. Falar?! Ele já não conseguia mais. Ele só conseguia gritar!
Só conseguia espumar de dor, de rancor por si mesmo.
O rancor era tão amargo que contaminava todo o seu ser. O seu ser já não era mais nada. E ser nada, não é ser “ser”. O ser dele pedia a morte, pedia um gole de qualquer coisa que fizesse parar a dor. A dor insuportável que ele sentia, que ele sofria. Ele sofria também com o pulo dos ratos. Queria matar um por um daqueles animais fétidos. Queria se despir, fluir e sumir. Juntando, assim, as últimas forças que tinha, o menino foi levantando e foi tirando os seus trapos. Enquanto isso, os ratos corriam assustados, apavorados com aquele horror, com aquele terror. Ou seja, nem os animais mais desprezados o queriam. Queriam dormir sobre ele, pois ele não dormia; ou se dormia, dormia como peixe, com os olhos abertos. Com os olhos incertos, dispersos. Com os olhos corroídos pelo tempo. Pelo tempo mal aproveitado que vivera até hoje. Pelo tempo que ele quis perder, que ele não quis mais ver.
Então, em um súbito ele cai e começa a ter uma convulsão. Seus olhos saltam pelo ar, e o cheiro de baratas se faz mais presente. Assim ele começa a espumar; a babar e a tremer por inteiro. Começa a enfrentar o processo de morte que talvez fosse a própria sorte que ele tanto desejou. Mas agora ele não sabia mais se queria isso. Enquanto isso, apenas um só lado seu tremia, convulsionava. O outro lado de seu corpo estava consciente e cientemente observava toda aquela cena horrorosa com grande pavor. Com grande temor pela morte. Naquele instante ele se arrependeu de ter desejado tanto ir para o limbo do esquecimento. Se arrependeu de ter desejado o inferno, certo.
O menino diante de tamanho conflito só conseguia chorar, gritar e se contorcer por inteiro de dor. E quando ele já perto estava de ter um colapso; de ter um relapso de memória e não se lembrar de mais nada... A porta começa a estremecer, assim como ele.
Então ele desesperado, gelado, chora alto e grita por socorro! E feito um sopro... A porta se abre!
quinta-feira, 8 de março de 2012
Turbulências num dia de resistência feminina!
Como já é de costume, as palavras saltam sobre mim; ou melhor, as palavras saltam de mim.
As palavras fluem como um rio de lágrimas; ou melhor, as palavras são o próprio rio de lágrimas que correm sobre o meu rosto.
O meu rosto vai perdendo o gosto. Vai perdendo o sabor das coisas; da poesia; da alegria de estar apenas debaixo de um pomar.
O pomar estava me oferecendo a sua maravilhosa sombra, a sua maravilhosa sonda. Contudo, eu não conseguia sorrir, eu não conseguia dormir.
Eu só conseguia chorar, angustiar, incomodar. Ou melhor, só conseguia me sentir profundamente, diariamente incomodada.
Enfim, a danada da tristeza me pegou de jeito hoje! Me pegou de rateio, e eu não vi por onde conseguir escapar.
Então, decido não escapar! Decido apenas chorar e encontrar o calor das palavras. O conforto da minha lapiseira azul e a cadeira de madeira a segurar o meu bumbum.
Mas para não ser tão chata, vou pelo menos descrever o belo anoitecer.
O belo anoitecer devagarinho chega, e vai acalmando e aliviando o calor dos que estão aqui. Aliviando o calor e o cansaço daqueles que chegam exaustos do trabalho. Daqueles que suam feito porco, e ficam com muito desgosto de não poderem, simplesmente, irem para as suas casas após um dia de longa jornada. Um dia eloqüente de trabalho; de mormaço; de tristeza guardada; de tristeza embolorada.
De tristeza por não receber os parabéns, por ser mulher talvez.
Por ter sido mulher daquele esquisito cortês.
Tristeza por sempre olhar para aquelas cadeiras vazias da sala de estar.
Olhar para as cadeiras vazias de estação de trem, de metrô ou de qualquer outro lugar em que o seu calor me alcançou. Que o seu beijo me enlaçou. E que agora, sem demora, eu apenas vejo o metrô indo embora, e a saudade aqui no peito ainda mora, ainda chora.
domingo, 4 de março de 2012
Escolhas.
Amor pra quem precisa.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Curumim
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Invasão
Haikai
Haikai que cai!
Que quer ser simples e objetivo
Me dê, então, um breve sorriso
Antes de você ir embora
Sem antes eu poder entender
O seu nobre sentido.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
A Luta
O grande encontro
Divagando devagar.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Carnaval
Enquanto todos estão pulando carnaval, eu fico aqui observando o carnaval de suas penas. Suas penas tão coloridas e vivas enchem o meu ser de encanto. O encanto é tanto, que meus olhos pulam na avenida do meu lar. O lar aqui começa a exalar o doce perfume da sua pele rósea. Rósea, rosada e esbranquiçada. Essa é a pele daquele linda ave. Daquela ave dócil! Aquela ave tem um negócio que mexe comigo; que desperta todos os meus sentidos. Os meus sentidos, maravilhados por suas cores, buscam também outros amores. Buscam a música, o café e a colher para eu poder começar a comer. Ah, comer é bom demais! Pena que engorda pra chuchu. Por falar em chuchu, a minha Xuxú não gosta que eu coma tanto assim. Ela diz que faz mal para os rins, e que me deixa gorda assim. Mas, menina desobediente que sou, como demais da conta! Aliás, a conta do restaurante saiu cara na sexta-feira, mas não tem problema, pois as companhias valeram cada centavo. Centavo?! Companhias não valem centavo algum, pois centavo algum vale o valor de uma amizade. Amizade?! Ela sim é minha amiga! Ela cura as minhas feridas e me enche de amor e alegria. Por isso eu rego as minhas, pois elas são como flores; são os meus amores, que precisam de amor todos os dias, e que merecem o jardim mais lindo da minha avenida.