sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sexta-feira.

A garoa molha o asfalto.
A esmola fala alto.
Os transeuntes clamam por socorro;
A fim de que alguém lhes tire
Dos seus intensos sufocos.

É sexta-feira, e é santa;
Assim como todos os dias deviam ser.
E na verdade podem ser e são.
Basta a remissão dos erros
Para que a liberdade entre,
E destrua toda prisão e medo.

Renascer é possível,
Pois a graça dEle nos traz vida e alívio.
Por isso, renasça!
Mergulhe nesse rio com toda intensidade.
Abra, então, o coração e se deleita na verdade.