terça-feira, 23 de outubro de 2018

Marcas

As marcas da infância
As marcas da distância.
A pele que dói
A lembrança que destrói.
As perguntas vão sendo respondidas
As feridas se abrem e ficam ressequidas.
Me mudo, diluo.
Me transformo, aprimoro.
Converso com as lembranças
Com esperança.
Brinco de poesia na água
E sigo, sem mágoas.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Só fica

Tem hora que a gente tá só,
E só fica. Só fica só, só fica sozinha.
Só fica com a sua estranheza fixa.

Fixa ideias
Bactérias
Peripécias.

Peripécias da vida
Da sina
Da lida.

A lida é difícil de lidar.

Poesia termina, porque não sei mais rimar.