domingo, 30 de novembro de 2014

Casa da vó.

Na casa da vó tem flores
Tem cores e amores.
Tem o macarrão quentinho
O afeto e o carinho.

Na casa da vó tem lembrança
Tem esperança de ser eterna criança.

Na casa da vó tem costura,
Mas não tem frescura.
É só chegar e sentar,
que há cura.

Na casa da vó
Há nostalgia
Há alegria
Há a memória da tristeza que aqui ardia.

Na casa da vó tem o descanso pro domingo
Tem sossego, tem apego e doce de leite pingo.

sábado, 8 de novembro de 2014

Parte.

Meu peito é saudade
É arte
É parte de toda comunidade.
É parte da vida,
Parte da sociedade,
Parte da cumplicidade,
Parte da amizade.
A parte disso, o resto é vaidade.
A vida passa e vem a eternidade.
Rego aqui a minha história
Relembro as boas e ruins memórias.
Espero aprender a viver bem.
Espero ir além;
A enxergar mais longe,
Mais perto,
Mais sincero.
A verdade me persegue, e me cerca de amor
Pra que a alegria e compaixão sejam o meu louvor.
Que a fé ruja e o coração dilate, como diz o poeta.
Que os corações de pedra sejam transformados em carne..
Carne mole, carne que dissolve ao ver a dura morte.
Quero viver pra cantar e dançar!
Quero viver pra alegria e vida espalhar!
Quero abraçar o que sofre, o que morre..
Com o doce amor e abraço que um dia também me alcançou.
Me laçou na dança perfeita, na ceia mais gostosa..
Na poesia colorida e vistosa.
Os versos continuam a escrever, mas minha essência já ficou aqui pra vocês.
Escrevam, inspirem arte e voem também nas asas da liberdade.

domingo, 2 de novembro de 2014

Nome

Eu preciso dizer eu te amo. Cedo ou tarde, ou mais tarde. Isso é uma urgência da minha alma. A alma clama; a alma chama o seu nome. Chama Aba Pai, o Deus que se faz Pai. Que se faz servo e sacrifício; se faz ponte para nós em nossos suicídios. Se faz amigo e irmão e se entrega de corpo, mente, alma e coração. Por isso, meu amigo, meu irmão, meu amado, meu Pai, meu Deus, eu me entrego. Eu aqui de braços abertos, te abraço. Te faço o meu bem mais precioso, pois és tu que coloca um intenso sorriso no meu rosto.